quinta-feira, 2 de maio de 2013

Um pouco de pó mágico e pensamentos felizes




Na minha primeira postagem aqui no blog em 2010 eu falei sobre Gnomos, criaturas do reino elemental da terra. Hoje vou falar um pouco sobre as fadas. Outro dia estava zapeando pelos videos do youtube e me deparei com um vídeo muito interessante, esse videozinho ai embaixo: 

Fake ou não, é bem intrigante não acham?





Porem meu fascínio por esses elementais do ar surgiu a muito tempo, na minha adolescência quando eu assisti um filme chamado “O encanto das Fadas”, filme esse que contava a historia das de duas meninas inglesas que no ano de 1917 causaram rebuliço no local onde moravam por afirmarem ter visto e fotografado fadas no bosque perto de suas casas. O filme de fato é baseado na historia das duas primas,  Frances Griffiths e Elsie Wright. Há quem diga que as fotos são uma fraude, outros sustentam a verassidade das fotos até os dias de hoje.

A questão é, FADAS permeiam nosso imaginário desde muito tempo, estão em livros, revistas, filmes, seriados, jogos de RPG, enfim, em todo o lugar. A simples menção da palavra nos remete as pequenas criaturinhas iluminadas com asinhas.
  Segundo o Wikipedia:
fada é um ser mitológico, característico dos mitos célticos, anglo-saxões, germânicos e nórdicos. O primeiro autor que mencionou as fadas foi Pompônio Mela, um geógrafo que viveu durante o século I d.c.
As fadas também são conhecidas como sendo as fêmeas dos elfos. O termo incorporou-se a cultura ocidental a partir dos assim chamados "contos de fadas". Nesse tipo de história, a fada é representada de forma semelhante a versão clássica dos elfos de J.R.R. Tolkien, porém apresentando "asas de libélula" as costas e utilizando-se de uma "varinha de condão" para realizar encantamentos.

Dependendo da obra em que aparece, a fada pode ser retratada em estatura de uma mulher normal ou diminuta. No primeiro caso, temos a fada de Cinderela. Como exemplo da segunda representação podemos citar "Sininho", do clássico infantil "Peter Pan", de J. M. Barrie.

    (Cena do seriado "Neverland" quando Peter encontra as fadas)

O escritor e folclorista inglês Joseph Ritson, na sua dissertação On Faries, definiu as fadas como uma espécie de seres parcialmente materiais, parcialmente espirituais, com o poder de mudarem a sua aparência e de, conforme a sua vontade, serem visíveis ou invisíveis para os seres humanos.
O reino das fadas

Titania, rainha das fadas, é uma dos principais personagens de William Shakespeare, aparecendo em sua obra Sonhos de Uma Noite de Verão. Seu marido é Oberon.



Avalon é, provavelmente, o mais famoso reino das fadas da literatura ocidental. É descrito como um lugar maravilhoso onde vivem diversas fadas, entre elas destacando-se a figura ímpar de Morgana, a irmã do não menos lendário rei Arthur. Avalon parece ser uma ilha situada em qualquer lugar no meio do oceano e, assim, guarda profundas afinidades com a ilha de Ogigia ou com o reino da Circe, citados por Homero na Odisséia. Segundo algumas versões, Avalon possui uma espécie de bruma que a envolve, escondendo-a dos olhos humanos. Há, porém, outras versões que dizem ser Avalon uma ilha extremamente clara (Avalon, a branca), mas que não se revela facilmente aos olhos profanos.

Avalon é muitas vezes confundida com a ilha de vidro ou de ar. A referência a esses elementos vidro, ar, etc., diz respeito à necessidade de proteger esses lugares dos não iniciados. Há, inclusive, a idéia de que lugares como esses são cercados por muralhas de fogo, o que evita a aproximação daqueles que não são qualificados para entrar em contato com todos centros de energia.

O nome Avalon, entretanto, pode ser explicado a partir do cimérico afal, palavra que significa maçã. Assim, Avalon significaria ilha das maçãs. Essa versão lembra, na mitologia grega, a ilha das Hespérides (ilha para além do oceano), onde havia um jardim no qual estava plantada uma árvore cujos pomos eram de ouro. A conquista desses pomos consistiu-se em um dos trabalhos do famoso herói grego Hércules.

Em uma coisa, contudo, todas as tradições parecem concordar: Avalon é uma terra paradisíaca. Lá não há frios excessivos nem seca prolongada, reina sempre uma eterna primavera. Nessa ilha não se envelhece, não se adoece, não se morre. Todas as plantas crescem naturalmente sem a necessidade de se trabalhar a terra, e as árvores exibem frutos maduros e saborosos.

O lugar preferido pelas fadas, entretanto, são os montes. A palavra galesa para fada é sidhe, que significa povo das montanhas. À noite, no montes das fadas são vistos, muitas vezes, luzes cintilantes. Algumas vezes, nota-se sobre os montes uma procissão de fadas que se desloca de uma colina para outra. No topo dos montes das fadas, existe sempre um castelo visível apenas àqueles a quem as fadas, por razões especiais, permitem a visão. Quando as fadas desejam ocultar-se, por mais que se olhe, nada se verá sobre o monte. Não se pode, ainda que por descuido, invadir um local eleito pelas fadas para sua moradia. Aquele que, por exemplo, sem saber construir sua casa em um terreno habitado por fadas correrá grande risco, pois esses seres são capazes de mover as casas do lugar, derrubá-las e criar incríveis perturbações aos moradores incautos.

Poderes das fadas

As fadas, muitas vezes, usam seus poderes para premiar os bons e castigar os maus. Mas, no que diz respeito ao caráter, se parecem muito com os seres humanos, e tanto podem ser más como boas. As más são frívolas, perversas, comprazendo-se em trazer perturbações para o homem. As boas mostram-se gentis, amigas e dispostas a colaborar com as pessoas com quem simpatizam. Em tempos imemoriais, porém, as fadas eram consideradas extremamente perigosas. Na tradição não cristã, aplica-se o nome fada a todos os espíritos da natureza, incluindo enorme variedade de seres dos mais variados tipos e aspectos.

Em nossos contos de fadas, essas personagens, depuradas pelo cristianismo, aparecem com uma única e bem definida forma: são mulheres brancas, de feições finas, cabelos louros que caem em cascatas sobre seus ombros. Vestem vestidos belíssimos, bordados de ouro e de prata. Na cabeça usam chapéus em forma de cone, muito semelhantes aos da bruxa, o que acentua, naturalmente, o parentesco entre elas. Nas mãos trazem uma pequena vara (varinha de condão), com a qual executam as suas magias. A presença da varinha de condão é outra analogia entre as fadas e as bruxas, pois os feiticeiros também costumam usar certos tipos de varas, cajados etc. As fadas possuem extrema habilidade nos trabalhos manuais; daí a expressão para designar uma mulher muito hábil em trabalhos femininos: fulana tem mãos de fada.

As fadas dos cantos de encantamento são, em geral, muito boas, prestimosas, amigas dos homens e muitas vezes aceitam ser madrinhas das crianças comuns. As crianças amadrinhadas pelas fadas crescem acompanhadas por elas, que as auxiliam nos momentos difíceis de suas vidas. É interessante notar que, se as fadas aceitam ser madrinhas de uma criança, esse batizado não se faz nas igrejas. Isto porque a tradição cristã reconhece o caráter pagão desses seres, o que os torna incompatíveis com os cerimoniais da religião cristã.
Assim, são fadas: seres da natureza, brincalhões ou malévolos, mulheres maravilhosas, idealizações do feminino positivo mas, antes de qualquer coisa, mitos. É esta dimensão mitológica que as torna tão arraigadas na mente humana e persistentes nas tradições dos mais diversos povos. Desse modo, não é de se estranhar, portanto, que os contos de fada, apesar de sua antiguidade  continuem a resistir e a se impor como um tipo de narrativa sempre contada.

No cinema e nas histórias em quadrinhos, os contos de fadas retornam com novas energias e novo vigor, como uma fênix que renascesse das próprias cinzas. Este fato deve-se aos elementos arquetípicos presentes nos contos maravilhosos, elementos esses fundamente entranhados no inconsciente coletivo, parte essencial da bagagem psíquica do homem em sua viagem pelo planeta Terra. As fadas, os príncipes encantados, as bruxas, as terras maravilhosas, os reis, os gigantes são morfemas míticos básicos para a existência do homem, este animal criador de símbolos, de sonhos, de mitos e de ilusões.

Circulo de fadas

  
Na antiguidade acreditava-se que às vezes, as fadas se reuniam e dançavam em círculo, festejando. Quando amanhece, o local em que dançaram aparecia como um círculo de grama verde-luminosa ou um círculo de cogumelos. Qual quer pessoa que entrasse em um círculo de fadas em uma lua cheia e fizesse um pedido, o pedido iria se realizar.

 Caso ocorresse de  um humano pisar em um círculo em um dia em que elas estivessem festejando, ele seria feito prisioneiro, obrigado a dançar até a exaustão. A unica forma de escapar seria se alguém mantivesse o pé bem firme fora do círculo e puxasse a pessoa para fora. 

 Segundo alguns relatos, o anel de fadas seria um portal para o mundo delas. Mas neste caso, a pessoa deveria deixar um pedaço de ferro na entrada, metal a que tinham aversão, pois caso entrasse no mundo das fadas e elas fechassem o portal, a pessoa perderia a noção do tempo, podendo passar uma noite no mundo delas, que equivaleria a anos no mundo mortal.